Artigo Dom Getúlio - Quaresma
Viver a Páscoa do Senhor para a qual nós preparamos durante todo o ano litúrgico, mas de modo especial no tempo quaresmal, exige de nós esforços contínuos. Assim como Deus é obviamente o centro de nossa vida cristã, e Ele será de fato com a nossa luta em favor da caridade e justiça. Na verdade, a nossa preocupação em viver estas duas virtudes deve envolver os nossos pensamentos, aspirações e boas obras, a não ser que queiramos correr o perigo de viver mais uma vez este rico momento da quaresma envolvidos e dominados em nossos recursos puramente humanos.
O mistério maior do tempo quaresmal está na construção espiritual e a felicidade da pessoa humana que crê em Cristo que é a própria vida e ressurreição de toda a humanidade. Toda liturgia quaresmal está centrada na palavra de Deus e nas atividades religiosas concernentes a este tempo litúrgico, como: a via sacra, confissões, procissões e vigílias. Todas estas atividades religiosas propostas pelas comunidades paroquiais querem tornar mais viva o ensinamento da Igreja que a ressurreição já está presente em nós, pois a nossa fé no ressuscitado nos garante a vida eterna.
Não esqueçamos nunca que a quaresma é uma hora propícia para deixamos aflorar e confirmar em nós o amor fraterno e a solidariedade aos irmãos e irmãs. Não podemos esquecer como nos afeta a pobreza e a injustiça no mundo e em nossas comunidades e o quanto somos responsáveis por esta situação que mancha a sociedade.
Alber Nolan,O.P., afirma: “Cabe a nós apreender dos pobres e injustiçados em vez de ensiná-los. Temos que chegar a descobrir que eles, os pobres e oprimidos , são os instrumentos escolhidos por Deus para transformar o mundo. Deus deseja servir-se dos pobres, em Cristo, para salvar-nos da loucura deste mundo, onde tantas pessoas morrem de fome em meio de riquezas imagináveis. Porém, os pobres e marginalizados, são iguais a nós, não são santos. Necessitamos de muita paciência para com eles, são pessoas fracas e deficientes. Jesus foi santo e justo no meio dos pobres e aflitos, a quem amou muito”.
Assim, irmãos e irmãs, o tempo da quaresma quer nos levar a esta consciência e realidade que todos somos pobres e sofremos as aflições do mundo, mas que precisamos praticar acolher a redenção levada à plenitude pela ação de Deus pela paixão, morte e ressurreição, no seu Filho.
No final desta mensagem sobre a riqueza do tempo quaresmal, exprimo o meu afeto aos leitores, unindo-me ao esforço de todos na busca da conversão pessoal e comunitária, na prática da caridade e da justiça que a Páscoa do Senhor nos acena, fortificando a nossa esperança cristã que se agiganta quando de fato vivemos na nossa comunidade cristã intimamente ligados a Cristo crucificado e ressuscitado nas pessoas dos irmãos.
Que Maria, no Imaculado Coração, nos leve durante mais esta quaresma e a semana santa ao mistério do seu Filho crucificado, e continue intercedendo sempre pela nossa Igreja e nos leve ao seu amado Filho Jesus, nossa Páscoa.
Prometo a todos a minha oração e a benção episcopal, com os votos de uma santa Páscoa para todos de nossas comunidades.
Dom Getúlio Teixeira Guimarães, SVD
Bispo de Cornélio Procópio-PR
O mistério maior do tempo quaresmal está na construção espiritual e a felicidade da pessoa humana que crê em Cristo que é a própria vida e ressurreição de toda a humanidade. Toda liturgia quaresmal está centrada na palavra de Deus e nas atividades religiosas concernentes a este tempo litúrgico, como: a via sacra, confissões, procissões e vigílias. Todas estas atividades religiosas propostas pelas comunidades paroquiais querem tornar mais viva o ensinamento da Igreja que a ressurreição já está presente em nós, pois a nossa fé no ressuscitado nos garante a vida eterna.
Não esqueçamos nunca que a quaresma é uma hora propícia para deixamos aflorar e confirmar em nós o amor fraterno e a solidariedade aos irmãos e irmãs. Não podemos esquecer como nos afeta a pobreza e a injustiça no mundo e em nossas comunidades e o quanto somos responsáveis por esta situação que mancha a sociedade.
Alber Nolan,O.P., afirma: “Cabe a nós apreender dos pobres e injustiçados em vez de ensiná-los. Temos que chegar a descobrir que eles, os pobres e oprimidos , são os instrumentos escolhidos por Deus para transformar o mundo. Deus deseja servir-se dos pobres, em Cristo, para salvar-nos da loucura deste mundo, onde tantas pessoas morrem de fome em meio de riquezas imagináveis. Porém, os pobres e marginalizados, são iguais a nós, não são santos. Necessitamos de muita paciência para com eles, são pessoas fracas e deficientes. Jesus foi santo e justo no meio dos pobres e aflitos, a quem amou muito”.
Assim, irmãos e irmãs, o tempo da quaresma quer nos levar a esta consciência e realidade que todos somos pobres e sofremos as aflições do mundo, mas que precisamos praticar acolher a redenção levada à plenitude pela ação de Deus pela paixão, morte e ressurreição, no seu Filho.
No final desta mensagem sobre a riqueza do tempo quaresmal, exprimo o meu afeto aos leitores, unindo-me ao esforço de todos na busca da conversão pessoal e comunitária, na prática da caridade e da justiça que a Páscoa do Senhor nos acena, fortificando a nossa esperança cristã que se agiganta quando de fato vivemos na nossa comunidade cristã intimamente ligados a Cristo crucificado e ressuscitado nas pessoas dos irmãos.
Que Maria, no Imaculado Coração, nos leve durante mais esta quaresma e a semana santa ao mistério do seu Filho crucificado, e continue intercedendo sempre pela nossa Igreja e nos leve ao seu amado Filho Jesus, nossa Páscoa.
Prometo a todos a minha oração e a benção episcopal, com os votos de uma santa Páscoa para todos de nossas comunidades.
Dom Getúlio Teixeira Guimarães, SVD
Bispo de Cornélio Procópio-PR
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