Sexta-feira, 29 de outubro de 2010, 12h26
Não é suficiente ter a fraternidade, é preciso ter comunhão
Willieny Isaias
Enviada especial a Assis, Itália
Paula DizaróShayne Bennett durante seu discurso no Congresso Internacional da Fraternidade"Nós não podemos nos comprometer com a Fraternidade Católica e viver só com nossos carismas", disse o membro Executivo da Fraternidade Católica para a Oceania, Shayne Bennett, de Brisbane na Austrália, nesta sexta-feira, 29, durante o XIV Congresso Internacional da Fraternidade Católica das Novas Comunidades que acontece em Assis, na Itália.
Em seu discurso, Shayne afirmou que a Fraternidade Católica é uma clara fundação do Espírito Santo. "Deus ligou nossas pequenas comunidades fazendo uma relação com todo mundo. A fraternidade é um dom", enfatizou.
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.: Novos carismas são responsáveis pelo futuro da Igreja
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Segundo Bennett, a Fraternidade trouxe um grande crescimento para a Igreja Universal, mas também uma grande responsabilidade. Ele questionou: "Como utilizamos o carisma? Estamos utilizando o carisma fundador em nossa comunidade? Estamos colocando-o em ordem, está dando frutos?".
"Em Bogotá, o Cardeal Stanislaw Rylko, disse que o carisma produz afinidade espiritual e anima as comunidades e movimentos, e que é graças ao carisma original que cada fundador pode viver e reproduzir, em muitas pessoas, a experiência com Deus", relembrou Shayne.
Bennett abordou também o fato de que, em algumas partes do mundo, a Renovação Carismática Católica (RCC) esqueceu os carismas. "Não podemos escolher carisma aqui e ali, nosso papel é receber aquilo que o Espírito Santo tem para nós”, alertou. Ele exortou também que aqueles que têm Jesus como Senhor devem se submeter ao senhorio d'Ele, não podemos dizer 'Jesus é o Senhor' e falarmos para Jesus, faça o que eu quero".
O australiano disse que os membros da fraternidade vivem longe, mas têm o compromisso de crescerem juntos, e que uma das coisas mais importantes para as comunidades é convidar membros de outras comunidades para visitarem uma a outra. "Eu fiquei feliz quando Moisés Azevedo - Fundador da Comunidade Shalom - convidou-me para uma missão na Amazônia. Foi uma linda experiência", testemunhou.
Shayne expressou que os líderes das comunidades precisam trabalhar juntos, principalmente na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), e que quando alguma comunidade quer participar da fraternidade, eles perguntam que “carisma você tem a oferecer à fraternidade?”. Disse também que a missão dela não é só do conselho executivo, mas de cada membro das comunidades.
Bennett despertou os congressistas quanto a missão da comunidade, "às vezes nossas comunidades podem ser esperança num mundo cheio de crise". E recordou também as palavras do Papa Bento XVI aos bispos da Alemanha, por ocasião da JMJ: "tem muita gente que não conhece a Deus; não basta somente evangelizar, temos que fazer uma autêntica evangelização, fortalecer a fé".
Ao concluir seu discurso, Shayne disse que não é suficiente ter a fraternidade, é necessário elevar todas as forças para a comunhão, pois a responsabilidade da fraternidade é em unidade. "A Fraternidade Católica começou com três comunidades representantes, mas hoje ela chega a todos os continentes e nos abandonamos ao Espírito Santo, concluiu.
Enviada especial a Assis, Itália
Paula Dizaró
Shayne Bennett durante seu discurso no Congresso Internacional da Fraternidade
"Nós não podemos nos comprometer com a Fraternidade Católica e viver só com nossos carismas", disse o membro Executivo da Fraternidade Católica para a Oceania, Shayne Bennett, de Brisbane na Austrália, nesta sexta-feira, 29, durante o XIV Congresso Internacional da Fraternidade Católica das Novas Comunidades que acontece em Assis, na Itália.
Em seu discurso, Shayne afirmou que a Fraternidade Católica é uma clara fundação do Espírito Santo. "Deus ligou nossas pequenas comunidades fazendo uma relação com todo mundo. A fraternidade é um dom", enfatizou.
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Segundo Bennett, a Fraternidade trouxe um grande crescimento para a Igreja Universal, mas também uma grande responsabilidade. Ele questionou: "Como utilizamos o carisma? Estamos utilizando o carisma fundador em nossa comunidade? Estamos colocando-o em ordem, está dando frutos?".
"Em Bogotá, o Cardeal Stanislaw Rylko, disse que o carisma produz afinidade espiritual e anima as comunidades e movimentos, e que é graças ao carisma original que cada fundador pode viver e reproduzir, em muitas pessoas, a experiência com Deus", relembrou Shayne.
Bennett abordou também o fato de que, em algumas partes do mundo, a Renovação Carismática Católica (RCC) esqueceu os carismas. "Não podemos escolher carisma aqui e ali, nosso papel é receber aquilo que o Espírito Santo tem para nós”, alertou. Ele exortou também que aqueles que têm Jesus como Senhor devem se submeter ao senhorio d'Ele, não podemos dizer 'Jesus é o Senhor' e falarmos para Jesus, faça o que eu quero".
O australiano disse que os membros da fraternidade vivem longe, mas têm o compromisso de crescerem juntos, e que uma das coisas mais importantes para as comunidades é convidar membros de outras comunidades para visitarem uma a outra. "Eu fiquei feliz quando Moisés Azevedo - Fundador da Comunidade Shalom - convidou-me para uma missão na Amazônia. Foi uma linda experiência", testemunhou.
Shayne expressou que os líderes das comunidades precisam trabalhar juntos, principalmente na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), e que quando alguma comunidade quer participar da fraternidade, eles perguntam que “carisma você tem a oferecer à fraternidade?”. Disse também que a missão dela não é só do conselho executivo, mas de cada membro das comunidades.
Bennett despertou os congressistas quanto a missão da comunidade, "às vezes nossas comunidades podem ser esperança num mundo cheio de crise". E recordou também as palavras do Papa Bento XVI aos bispos da Alemanha, por ocasião da JMJ: "tem muita gente que não conhece a Deus; não basta somente evangelizar, temos que fazer uma autêntica evangelização, fortalecer a fé".
Ao concluir seu discurso, Shayne disse que não é suficiente ter a fraternidade, é necessário elevar todas as forças para a comunhão, pois a responsabilidade da fraternidade é em unidade. "A Fraternidade Católica começou com três comunidades representantes, mas hoje ela chega a todos os continentes e nos abandonamos ao Espírito Santo, concluiu.
Em seu discurso, Shayne afirmou que a Fraternidade Católica é uma clara fundação do Espírito Santo. "Deus ligou nossas pequenas comunidades fazendo uma relação com todo mundo. A fraternidade é um dom", enfatizou.
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Segundo Bennett, a Fraternidade trouxe um grande crescimento para a Igreja Universal, mas também uma grande responsabilidade. Ele questionou: "Como utilizamos o carisma? Estamos utilizando o carisma fundador em nossa comunidade? Estamos colocando-o em ordem, está dando frutos?".
"Em Bogotá, o Cardeal Stanislaw Rylko, disse que o carisma produz afinidade espiritual e anima as comunidades e movimentos, e que é graças ao carisma original que cada fundador pode viver e reproduzir, em muitas pessoas, a experiência com Deus", relembrou Shayne.
Bennett abordou também o fato de que, em algumas partes do mundo, a Renovação Carismática Católica (RCC) esqueceu os carismas. "Não podemos escolher carisma aqui e ali, nosso papel é receber aquilo que o Espírito Santo tem para nós”, alertou. Ele exortou também que aqueles que têm Jesus como Senhor devem se submeter ao senhorio d'Ele, não podemos dizer 'Jesus é o Senhor' e falarmos para Jesus, faça o que eu quero".
O australiano disse que os membros da fraternidade vivem longe, mas têm o compromisso de crescerem juntos, e que uma das coisas mais importantes para as comunidades é convidar membros de outras comunidades para visitarem uma a outra. "Eu fiquei feliz quando Moisés Azevedo - Fundador da Comunidade Shalom - convidou-me para uma missão na Amazônia. Foi uma linda experiência", testemunhou.
Shayne expressou que os líderes das comunidades precisam trabalhar juntos, principalmente na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), e que quando alguma comunidade quer participar da fraternidade, eles perguntam que “carisma você tem a oferecer à fraternidade?”. Disse também que a missão dela não é só do conselho executivo, mas de cada membro das comunidades.
Bennett despertou os congressistas quanto a missão da comunidade, "às vezes nossas comunidades podem ser esperança num mundo cheio de crise". E recordou também as palavras do Papa Bento XVI aos bispos da Alemanha, por ocasião da JMJ: "tem muita gente que não conhece a Deus; não basta somente evangelizar, temos que fazer uma autêntica evangelização, fortalecer a fé".
Ao concluir seu discurso, Shayne disse que não é suficiente ter a fraternidade, é necessário elevar todas as forças para a comunhão, pois a responsabilidade da fraternidade é em unidade. "A Fraternidade Católica começou com três comunidades representantes, mas hoje ela chega a todos os continentes e nos abandonamos ao Espírito Santo, concluiu.
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